domingo, 21 de fevereiro de 2010

Truanescos e truanices

Nossa.
Meio que chegou a hora de pedir desculpas por tanto tempo sem postar, né? Hahaha. Desculpa, gente. Mas sabe como é férias né? um problema. Então, depois de um recesso maravilhoso na praia, estou de volta. E para voltar a postar em grande estilo, vamos falar sobre... MÚSICA!
Na verdade verdadeira, uma indicação de banda. ;D

Hoje eu estava atualizando o meu querido twitter (me dou muito melhor com ele do que com blogs), quando me vejo cara-a-cara com um tweet da banda Truanescos. Sim, é ela que eu vou indicar. ;D


Apesar do nome "diferente", a Truanescos é uma banda solteropolitaníssima e mais baiana, impossível. Integrado por Cebola (voz, guitarra e teclados), Nery (baixo, escaleta e voz), Fred Vianna (Guitarra e voz) e Danilo Smolka (bateria), o grupo musical, formado em 2004, lançou no início de 2009 o EP intitulado "Nosso Jeito".

Com uma leveza indiscutível, "Por último", "Concreto", "Solmoon", "Capriche na mostarda" e "Nosso Jeito" registram o som do quarteto com bastante irreverência e denunciam as mais diversas influências da banda, que vão de Mutantes a Davi Moraes, passando por Raulzito e Paralamas.

O nome da banda, Truanescos, faz referência aos palhaços e bobos da corte, funcionários da monarquia que trabalhavam para fazerem os nobres rirem. Daí o motivo dos rapazes se apresentarem muitas vezes com narizes vermelhos ou o rosto pintado.











Além das cinco canções do compacto, o grupo ainda conta com o single "Dose Dupla" (uma das minhas favoritas). Nessa canção, os rapazes traduzem para uma liguagem poética um simples encontro de amigos em uma mesa de bar - genial! A música é tão genial, que eu acho que só por ela, a banda já merecia um Grammy! hahaha E é com ela que eu vou terminar esse post! ;D
Segue a letra pra vocês:

Dose Dupla
Truanescos

Angústia se afogou
na extensão do meu lar
estou só de chegada
E renovou meu humor
lavou a minha alma
num banho de cevada

Boa hora pra escrever
uma canção sobre você
boa hora pra cantar
a vida em dose dupla

Eu vejo a prosa fluir
e a fonte esvaziar
peço mais uma rodada
pois com os amigos daqui
não falta o que brindar
ó turma inusitada




Bom, pra encontrar a Truanescos pela net, segue os links da banda:

MySpace

Twitter

Palco MP3

Perfil no Orkut

Comunidade no Orkut

Letras

Então, é isso! Fica a dica!
E muitas truanices pra vcs!!

p.s.: Sim, eu sou fã da banda desde 2005, época em que os meninos ainda tocavam músicas ainda mais irreverentes, com nomes completamente inusitados como "Por que as palhetas somem" ou ainda "O Resgate" (que continua sendo até hoje a minha favorita).

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Moda et al.

Antes de Mais nada, gostaria de desejar a todos um FELIZ 2010!

Galera, desculpa pela falta que fiz nesse blog. Não posto aqui há um bom tempo já. E já tinha gente reclamando que nunca mais eu tinha escrito nada. Então pronto, voltei!

Bem, hoje eu queria voltar ao meu último post, que foi sobre a Obsolescência perceptiva, em que eu acabei por citar a moda como principal fonte de obsolescência das coisas. Isso resultou em uma grande dor de cabeça pra mim, que tenho amigas super antenadas em relação à moda e que me disseram poucas e boas.

E o que eu posso dizer? Eu digo agora:
Não. Eu não vou falar sobre a Coco Chanel aqui ao lado. Vou fazer explanações vagas e sem sentido sobre o que eu acho da MODA.


Como um ser do sexo feminino, bem informada, atualizada, bem resolvida e livre de preconceitos, eu admito: Adoro MODA.
Quem me conhece, sabe que eu sou apaixonada por história. Pra mim não há nada melhor de se estudar do que movimentos sociais. Sejam as grandes guerras militares ou as pequenas revoluções sociais.
E meu amor pela moda, só poderia vir daí. Falo mesmo! Adoro Moda, pelo simples fato de que ela, junto com a música, definem bem cada localidade e época vivida pela sociedade. Vai dizer que eu estou mentindo?
A moda, por si só, já é uma grande revolução, e ninguém pode negar que ela está extremamente atrelada a diversos os movimentos sociais de grande importância na história de qualquer sociedade.

Fim dos anos 50. Rapazes e moças de uma geração jovem em clima de euforia consumista nos anos pós-guerra dos EUA. Mudança de comportamento. Prenúncio de liberdade com o rock'n'roll e Presley, o Elvis. Meninos com seus topetes e blusões de couro montados em lambretas. Em contrapartida, as meninas super comportadas de outrora, abandonavam as saias rodadas e aderiam as calças cigarrettes super justas.
E não só as calças.

Na década de 60, com certeza, a grande radicalizadora foi a minissaia. E alguém pode me dizer algo mais revolucionário e libertador no mundo feminino do que a criação da minissaia?

Meninas que antes se vestiam assim:

Começaram a se vestir assim:

Oficialmente, 1968 é o ano que atribuem à criação da minissaia, e a autoria é dividida entre a inglesa Mary Quant e o francês André Courrèges.


E falo de radicalização, sem contar a revolução nas roupas nas décadas seguintes: 70 e 80:


















Particularmente, sou apaixonada pela moda dos anos 80. Quem me conhece, sabe que eu vivo naquela época perdida. ;D

E aí me perguntam: Qual o seu problema com a moda?
Eu digo: Nenhum!

O problema não é com a moda em si, mas com o que ela trás para a cabeça das pessoas.
Veja bem, MODA não é só roupa, é estilo, é cabelo, é corpo, é cor. Enfim, posso dizer que é COMPORTAMENTO. E o que eu vejo atualmente é uma ditadura da moda: Isso é certo. Isso é errado. E no fim de tudo encontramos trocentas pessoas iguais.

Entendem o que eu quero dizer?
Isso não é culpa da Moda. É culpa de pessoas que não sabem o que significa a palavra TENDÊNCIA. Moda nada mais é do que uma tendência de consumo da atualidade.
Por exemplo. Atualmente, as pessoas estão cuidando mais da alimentação, trabalhando para ter uma vida saudável, cuidando do Planeta, contribuindo com o meio ambiente e etc. Ou seja. Estamos em uma onda verde.

Pensando nessas pessoas, é que se cria roupas utilizando pet descartável, ou diminui-se a quantidade de embalagens para certos produtos. Vendem-se artigos com material reciclado.

Tudo isso é uma tendência de consumo, gerada pelo tipo de vida que as pessoas estão assumindo.

Moda deveria ser criada pelas pessoas. E o que se vê hoje em dia é a moda criando pessoas. Isso é triste.

Por fim, gostaria de dizer que moda é muito mais do que vestir uma roupinha bonitinha. É uma questão também de cuidado pessoal. Estar com a unha bem feita (para mulheres e homens), cabelo arrumado, barba feita (não importa o tipo de barba), perfumado e bem vestido (seja no estilo confortável ou mega produzido) é super "IN" e faz um bem danado.
Estar na moda, é se sentir bem. E tenho dito.

Bem, era isso o que eu tinha a dizer. E acho, sinceramente, que vou ouvir mais poucas e boas, pelo fato de não conhecer tanto de moda assim...
Mas, fazer o que, né?

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