quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Moda et al.

Posted on 11:22 by Marla Costa

Antes de Mais nada, gostaria de desejar a todos um FELIZ 2010!

Galera, desculpa pela falta que fiz nesse blog. Não posto aqui há um bom tempo já. E já tinha gente reclamando que nunca mais eu tinha escrito nada. Então pronto, voltei!

Bem, hoje eu queria voltar ao meu último post, que foi sobre a Obsolescência perceptiva, em que eu acabei por citar a moda como principal fonte de obsolescência das coisas. Isso resultou em uma grande dor de cabeça pra mim, que tenho amigas super antenadas em relação à moda e que me disseram poucas e boas.

E o que eu posso dizer? Eu digo agora:

Não. Eu não vou falar sobre a Coco Chanel aqui ao lado. Vou fazer explanações vagas e sem sentido sobre o que eu acho da MODA.


Como um ser do sexo feminino, bem informada, atualizada, bem resolvida e livre de preconceitos, eu admito: Adoro MODA.
Quem me conhece, sabe que eu sou apaixonada por história. Pra mim não há nada melhor de se estudar do que movimentos sociais. Sejam as grandes guerras militares ou as pequenas revoluções sociais.
E meu amor pela moda, só poderia vir daí. Falo mesmo! Adoro Moda, pelo simples fato de que ela, junto com a música, definem bem cada localidade e época vivida pela sociedade. Vai dizer que eu estou mentindo?
A moda, por si só, já é uma grande revolução, e ninguém pode negar que ela está extremamente atrelada a diversos os movimentos sociais de grande importância na história de qualquer sociedade.

Fim dos anos 50. Rapazes e moças de uma geração jovem em clima de euforia consumista nos anos pós-guerra dos EUA. Mudança de comportamento. Prenúncio de liberdade com o rock'n'roll e Presley, o Elvis. Meninos com seus topetes e blusões de couro montados em lambretas. Em contrapartida, as meninas super comportadas de outrora, abandonavam as saias rodadas e aderiam as calças cigarrettes super justas.
E não só as calças.

Na década de 60, com certeza, a grande radicalizadora foi a minissaia. E alguém pode me dizer algo mais revolucionário e libertador no mundo feminino do que a criação da minissaia?

Meninas que antes se vestiam assim:

Começaram a se vestir assim:

Oficialmente, 1968 é o ano que atribuem à criação da minissaia, e a autoria é dividida entre a inglesa Mary Quant e o francês André Courrèges.


E falo de radicalização, sem contar a revolução nas roupas nas décadas seguintes: 70 e 80:


















Particularmente, sou apaixonada pela moda dos anos 80. Quem me conhece, sabe que eu vivo naquela época perdida. ;D

E aí me perguntam: Qual o seu problema com a moda?
Eu digo: Nenhum!

O problema não é com a moda em si, mas com o que ela trás para a cabeça das pessoas.
Veja bem, MODA não é só roupa, é estilo, é cabelo, é corpo, é cor. Enfim, posso dizer que é COMPORTAMENTO. E o que eu vejo atualmente é uma ditadura da moda: Isso é certo. Isso é errado. E no fim de tudo encontramos trocentas pessoas iguais.

Entendem o que eu quero dizer?
Isso não é culpa da Moda. É culpa de pessoas que não sabem o que significa a palavra TENDÊNCIA. Moda nada mais é do que uma tendência de consumo da atualidade.
Por exemplo. Atualmente, as pessoas estão cuidando mais da alimentação, trabalhando para ter uma vida saudável, cuidando do Planeta, contribuindo com o meio ambiente e etc. Ou seja. Estamos em uma onda verde.

Pensando nessas pessoas, é que se cria roupas utilizando pet descartável, ou diminui-se a quantidade de embalagens para certos produtos. Vendem-se artigos com material reciclado.

Tudo isso é uma tendência de consumo, gerada pelo tipo de vida que as pessoas estão assumindo.

Moda deveria ser criada pelas pessoas. E o que se vê hoje em dia é a moda criando pessoas. Isso é triste.

Por fim, gostaria de dizer que moda é muito mais do que vestir uma roupinha bonitinha. É uma questão também de cuidado pessoal. Estar com a unha bem feita (para mulheres e homens), cabelo arrumado, barba feita (não importa o tipo de barba), perfumado e bem vestido (seja no estilo confortável ou mega produzido) é super "IN" e faz um bem danado.
Estar na moda, é se sentir bem. E tenho dito.

Bem, era isso o que eu tinha a dizer. E acho, sinceramente, que vou ouvir mais poucas e boas, pelo fato de não conhecer tanto de moda assim...
Mas, fazer o que, né?

1 Response to "A Moda et al."

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Fantasma Says....

Muito show essa materia, O Homem Fullgas agradece pela informação. showwww

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